domingo, 28 de setembro de 2008

Repito várias vezes: que cheiro, que cheiro e que cheiro.

O cheiro daquele dia durou semanas no meu pensamento. Era o aroma que surgia quando eu menos queria e quando eu mais te queria. O cinema foi um erro, talvez. Seu rosto no meu ombro, digo mais uma vez: que cheiro. Repito: que cheiro. Naquele minuto nada do que conhecíamos existia. Cegos, mudos e sem ar. Mas havia um sentido em tudo isso, talvez algo que só ela percebia: o cheiro que perseguia. Todos deveriam ser assim, um pouco natural e um pouco artificial. Umas gotas de perfume humano é sempre insubstituível. Nem perfumes de Paris ocupariam o lugar. Que bom que tudo passou, agora só sinto o cheiro da chuva. Droga, 'a chuva me traz lembranças de você.'

3 comentários:

Unknown disse...

você escreve muito bem, *-*. O texto me lembrou uma pessoa (u)

Unknown disse...

adorei seu blog.com e ... seus textos.com , e o seth é gato.com *-*

adoro voce , muito.com ... (:
<3

Dani disse...

realmente, você é fera: D

legal, agradável de ler :)